No extremo oriental do meu ser
no equinócio entre mente e coração
tudo é igual
jazem torrentes incessantes de
luzes nas pálidas montanhas, ofuscam
o cenário alvo no silêncio vertiginoso
conduzem em delírio a visão indefesa
ante a imantada beleza [...]
na visão do vôo d’áquila um augúrio pacífico
e monástico um canto sem rima e vitorioso
desperta em profusa alvorada do novo pensar,
como o sol no horizonte da idéia tornando pérola a
montanha, no extremo oriental de meu ser.
Frederico Almada