segunda-feira, 18 de abril de 2011

Equinócio


No extremo oriental do meu ser
no equinócio entre mente e coração
tudo é igual
jazem torrentes incessantes  de
luzes  nas pálidas montanhas, ofuscam
 o cenário alvo no silêncio vertiginoso
conduzem em delírio a visão indefesa
ante a imantada beleza  [...]
 na visão do vôo d’áquila um augúrio pacífico
e monástico um canto sem rima e vitorioso
desperta em profusa alvorada do novo pensar,
como o sol no horizonte da idéia tornando pérola a
montanha, no extremo oriental de meu ser.

Frederico Almada

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