Nos penso, quando plenos, como árvores.
Braços abertos, mil braços embaraçados,
grávidos mesmo de frutos e folhas.
Plenos sem máscaras, só casca
totalmente livres e enraizados,
ancorados...
Árvores que cantam todas tardes
e manhãs. Cantamos plenos
como pássaros serenos de árvores
que somos, evocando sentidos
de quem nos come o fruto
e sob nossa sombra vem
se abrigar.
Frederico Almada
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